![]() |
Título: Dissociative identity disorder
Fotógrafo: ~skye.gazer Colecção: Flickr |
Das
procuras,
às promessas e às esperas,
cada
rua do teu corpo
terá
o meu nome cravado
a
ferro e fogo.
Nome
sem rosto, nome sem corpo,
a
tortura do meu nome,
também
sem nome,
será
o único testemunho
da
minha breve passagem
pelo
teu passado.
E a memória vive como se fosse parte do presente...
ResponderEliminarTão bonito, Sandra :)
Um beijinho.
O corpo e a pele são as gavetas das nossas memórias, até as que não têm nome :)
ResponderEliminarBeijo Sandra
Estes testemunhos quedam-se na memória e não precisam nome, para serem chamados ao presente.
ResponderEliminarBoa noite Sandra
Muito bonito, Sandra!
ResponderEliminarPara mim, também importante porque me fez pensar. É que não sei se se não haverá corpos cujas ruas só são merecedoras de topónimos sumidos.
Beijos.
Saudades dessa foto que me avivou boas memórias Sandra.
ResponderEliminarPensamos ter arrumadas as gavetas, mas todas tem nome.
E serão sempre testemunha de algum momento!
Belo o teu poema.
Beijinho.:)
Não é preciso nome para que alguém fique gravado em nós!
ResponderEliminarBeijos, Sandra. :)
Marcante, a forma com algumas vidas se cruzam...
ResponderEliminarO corpo é um emaranhado de ruas, becos, travessas, avenidas, locais para serem visitados e deixar marcas.
ResponderEliminarQuando se deixa marcas no corpo, é sinal que o amor fez-se indelével....
Belo poema... mocinha doce d´além-mar!!
Que maravilha, Sandra. Tão sentido e tão verdadeiro.
ResponderEliminarA pele sabe de cor todos os nomes.
Um beijinho à flor da pele