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Mercuro B. Cotto |
Depois da queda,
quando o céu se une à terra,
a linha do horizonte perde
a sua silhueta cardíaca;
a luz enverga
a seda das trevas,
e o inverno
sobrepõe-se à primavera.
Só depois da queda,
quando se agudiza a dor da perda,
dá-se conta afinal,
que as estrelas
mostram muito mais brilho
quando miradas
do lado de cá da janela.
Mas só depois da queda,
só depois da queda!
Sandra, fiquei fascinada com este vídeo.
ResponderEliminarAs janelas!
Sempre aquele poder redentor das janelas físicas e metafóricas. Um exercício tão bem feito de palavras e imagens.
Beijos.
Obrigada Isabel:)
EliminarTenho uma queda natural por estes elementos compositivos, cuja membrana física é frágil, mas a emocional encerra em si poder, mistério, e a vontade de transpor limites.
Quanto a este exercício, digo que tenho as dobradiças da minhas portadas interiores muito enferrujadas. O tempo contado não tem ajudado...Mas confesso que gostei muito de conceber este conjunto.
Fica um grande beijinho.
Falta acontecer o Outono quase terminal. Só depois a queda, a verdadeira queda....E recordei-me desta, nem sei bem porqu~e: https://youtu.be/8SbUC-UaAxE
ResponderEliminarTalvez te tenhas lembrado por conta desta
Eliminarhttp://teia-de-folhas.blogspot.pt/2013/11/sweet-november.html
Depois do verão e antes do inverno existe o outono. Suave e intenso, carregado de melancolia mas com uma certa tranquilidade.
ResponderEliminarDeixa-o entrar. Vai-te aquecer o coração.
Fica um beijo grande :)
O Outono efectivamente pede o aconchego do coração :)
EliminarBeijo grande de volta, minha Amiga.
As tuas palavras são tão intensas que consigo visualizar os momentos. Um dom, chama-se, que tu tens.
ResponderEliminarMagnifico o video entrançado nas letras.
Lindo Sandra.
Beijinho.:9
Obrigada SD :)
EliminarO conjunto, a meu ver ficou bem articulado, quanto ao resto, estás a ser muito exagerada :)
Fica um beijinho e um abraço apertado.
Muito belo. Provoca-me metáforas visuais. Faz-me gerar um enrêdo de imagens. Acontece-me só com a poesia verdadeiramente boa.
ResponderEliminarObrigado Sandra, Beijos!
Obrigada eu, por tanta generosidade :)
EliminarFica um beijo, Luís.
Deitadas podemos observar todo um céu infinito :)
ResponderEliminarUm beijinho, Sandra :)
Podemos sim, mesmo de olhos fechados :)
EliminarUm beijinho, Castiel.
A queda não veio, ainda. Quem sabe não virá!
ResponderEliminarBeijos, Sandra. :)
:)
EliminarBeijos, Maria:)
Sandra, gosto tanto a plasticidade das suas palavras.
ResponderEliminarPor vezes, temos de fazer da queda uma cambalhota, uma pirueta, um passo de dança...
Um beijinho, querida Sandra, e um domingo feliz :)
Há que aprender a saber cair, para que não ocorram perdas...
EliminarAssim disse o professor de educação física da minha filha mais velha, que está no 10º Ano, e não é que ele tem razão!
Um beijinho muito grande e muito obrigado, MS :)
Vê-las, as estrelas, do lado de lá e de cá. Para lá das causas, uma verdadeira conquista, Sónia. Quanto às consequências, cada um tem que gerir o seu caminho conforme sabe. E a Sandra sabe, eu sei.
ResponderEliminarUm beijinho :)
Saber gerir, é uma constante aprendizagem...
EliminarAs estrelas tem sempre um brilho maior quando estamos em paz com nós mesmos, do lado de cá portanto.
Mas um dia, eu vou ver o céu estrelado de uma savana africana. Todas as estrelas terão um brilho especial nessa noite...Será um dos meus últimos feitos, até lá continuo a minha caminhada de constante aprendizagem mutua.
Um beijinho AC :)