Francesca Woodman
Não te agastes meu querido,
tudo aquilo foram meras manobras de diversão
que nos desviaram o ser
e a nossa essência de rectidão.
Foi na dança de marfim,
entre véus
e marionetas,
que o jogo de conquista
se perdeu a favor das peças espertas.
Nada nos enganou, nada nos feriu,
nada nos tolheu o
discernimento e a razão
com iras desmedidas,
tamanhas foram as histórias,
as mentiras,
e as sedes loucas e famintas
que ficaram por beber.
E neste eterno perder
sente-se falta de ter à mão
o tempo que foi
antes do dia amanhecer.
Neste rigor quero-te,
mas não assim,
nesta parca existência de mim,
da qual me resto rasto do perfume do jasmim
que tens plantado no teu jardim.
Hoje demito-me do estrelato
deste enredo de palco,
e saio de olhar acima do meu nariz empinado,
dando como encerrado o primeiro capitulo do nosso
livro
que ainda não se fez prova de escrito vivo.
um capítulo que se fecha para dar lugar a outro.:)
ResponderEliminarTive frio depois de te ler. Espero que estejas bem :)
Fica um beijo e um abraço apertado
Estou bem sim, I.
EliminarBeijo no teu beijo e abraço no teu abraço minha querida, e Obrigada pelo Carinho :)))
Querida poeta, que leio cada vez mais admirado.
ResponderEliminarO poema e a foto são complementos exatos.
Pode ser que há algum engano.... nem sempre o que parece ser uma farsa ou uma decepção se configuram ou se concretizam....
Um novo capítulo poderá ser (re)escrito.... há histórias que se vislumbram lindas....
Beijos admirados.
Obrigado moço simpático:)
EliminarO importante é que todos os dias a nossa vida é reescrita. E a conquista é um acto que deve estar sempre presente, seja ela de que natureza for. Baixar os braços não é a opção correcta.
Retribuo o carinho com muita amizade e estima.
Fica um beijo para essa terra além mar.
Queria mostrar-te um poema antigo que fiz, nessa linha da separação. Chama-se "Liberdade".
ResponderEliminar"Mostre-me a palma de tua mão.
Nela, lerei o meu destino e não o teu!
Mostre-me o céu de tua boca.
E as estrelas de tua constelação
Serão meu guia.
Mostre-me teus olhos...
Neles, posso ver o reflexo de minha alma!
Mostre-me a lua cheia que se esconde sob tua pele,
Iluminando-te a aura...
Deslizo-me nela, como um rio deslizando-se em pedras lisas.
Queria guardar-te a sete chaves
Sete vezes setenta chaves
Mas guardo apenas as palavras que saem de mim...
És livre... tu possuis o dom inegável da liberdade!"
Obrigado pela tua linda partilha :))
EliminarJá te disse que és um moço sensível, eis aqui a prova viva disso :)
As peças espertas traem-nos, as dúvidas persistem e o livro não se fecha!
ResponderEliminarBelo o teu enredo de palco.
Deixo um beijo Sandra.
Enredos, há deles que são tramados.
EliminarMuito obrigada minha Amiga.
Fica um beijo de volta e um abraço apertado :)
Que trama Sandra! Há enredos que nos absorvem mas ainda nos sobra lucidez...vá-lá! :))
ResponderEliminarO que era de nós se não fosse a nossa lucidez!
EliminarBeijoca rapariga :)))
Adoro os enredos secundários das coisas e das pessoas...
ResponderEliminarUm beijinho*
Por norma por detrás de cada enredo há sempre uma estória. Eu chamo-lhe às histórias mal resolvidas.
EliminarBeijinho de volta em ti, Til :))
Guião para um "film noir", baseado numa BD a preto e branco. Aposto que não ganhou Óscar mas deve ter tido muitos figurantes.
ResponderEliminarO que não falta são figurantes, hoje em dia ninguém gosta de assumir o papel principal, desempenhar certos papéis não é tarefa fácil.
EliminarUltimamente as produções cinematográficas andam em baixo, muito por baixo mesmo, os enredos são muito previsíveis.