terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Do saber empírico













Mercuro B Cotto

Quem dera
que o meu horizonte
fosse vasto até perder de vista,
um acento imenso
para além do conhecimento 
e da sabedoria.
Mas o ser do meu saber 
não é viajado
nem é rato de livraria,
é um escrito cego 
dos caprichos da vida,
alma a retalho de bagagem limitada
à mão intuitiva do coração.
Agora tem dias que o meu chão
tem a vontade das asas
de um pássaro.

17 comentários:

  1. É quando a alma, de tão imensa, não cabe no próprio corpo.
    Lindo isso aqui.... meu Deus Sandra.... és mesmo uma linda poeta...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado Moço simpático :)
      Deixo um beijinho com amizade e carinho.

      Eliminar
  2. Aprender com os erros e com as experiências. Aprender com os retalhos que a vida nos deixa. Não há conhecimento mais verdadeiro do que esse. :)
    Muito bonito Sandra :)
    Um beijo grande

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A vida e as pedras que vamos colhendo pelo caminho são as nossas professoras mestras.
      E vamos somando umas brancas, umas rugas, e a sensibilidade de uma pele madura enquanto construirmos o nosso castelo, com reflexos de lua púrpura lá pelo meio do penedo.
      Quero acreditar que sou uma ignorante, e que o amanhã me espera de livro aberto para novos ensinamentos.
      Beijinho minha querida Amiga :)

      Eliminar
  3. O meu .eu. é assim.
    Sempre belíssima essa Menina Sandra!

    Beijos e saudades...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigada Sattine querida :)))
      Deixo um beijo e um abraço imenso para ti minha linda.

      Eliminar
  4. Somos um escrito cego da vida, sem dúvida.
    Lindo
    Beijo Sandra.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Somos sim,
      mas deixamos um rico legado aos nossos filhos.
      Beijinho grande em ti, minha Amiga.

      Eliminar
  5. Um chão que nos faz querer voar!

    Beijos, Sandra! :)

    ResponderEliminar
  6. O saber é filho do corriqueiro.

    Abraço

    ResponderEliminar
  7. Tantas coisas para conhecer, descobrir e viver e nós aqui presos à nossa humanidade...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É verdade sim, somos uma gaiolas ambulantes...

      Muito obrigado pela sua presença aqui :)))

      Eliminar
  8. As asas são uma faca de dois gumes; cuidado com o desnivelado do chão.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É como tudo na vida, por muito bom que seja, também acarreta contraindicações.

      Eliminar
  9. Também tu sentes as asas...

    Beijo, Sandra. :)

    ResponderEliminar