Sebastião Salgado África - Botswana |
Eu adoraria deitar o meu pescoço, de asa aberta em voo rasante, naquela brisa amena de tempero almiscarado, onde o infinito não se faz tempo, nem barreira e nem limite; e falo da minha raiz sem presença, noutra terra, noutro céu, noutra paisagem, por entre outras gentes, outras cores e outros perfumes; e mais falo da sua cultura de alheação de génese material e afectiva.
O meu Norte, além-mar, tem aquele apego que não se despega a quem o carrega nas entranhas da alma.