Excepcionalmente, hoje deixaram-me vê-lo.
Acedi ao jardim do Centro de Dia do Alzheimer do Centro Hospitalar Conde Ferreira para o ver do exterior, através de uma janela de guilhotina antiga, reabilitada.
Estava sentado numa cadeira de rodas, próximo da janela, de corpo curvado sobre sim mesmo e sondado (para ser alimentado), e precisou de colaboração da enfermeira Cândida para que a interação entre pai e filha fosse bem sucedida.
Estava sonolento e prostrado, mas ainda assim, com um esforço sobre-humano cantou os parabéns pelo seus setenta e nove anos e atirou-me um beijinho num sorriso palido e esmorecido.
Este dia já ninguém nos tira, Zé, nem o maldito Covid 19!
Para o ano, se vida houver, cá estaremos novamente para comemorar o teu 80 aniversário, caso contrário, o teu legado está devidamente delegado❤️, até porque enquanto memória minha houver, ninguém te vai esquecer.
Parabéns Zé 😊🎂🍾
Acedi ao jardim do Centro de Dia do Alzheimer do Centro Hospitalar Conde Ferreira para o ver do exterior, através de uma janela de guilhotina antiga, reabilitada.
Estava sentado numa cadeira de rodas, próximo da janela, de corpo curvado sobre sim mesmo e sondado (para ser alimentado), e precisou de colaboração da enfermeira Cândida para que a interação entre pai e filha fosse bem sucedida.
Estava sonolento e prostrado, mas ainda assim, com um esforço sobre-humano cantou os parabéns pelo seus setenta e nove anos e atirou-me um beijinho num sorriso palido e esmorecido.
Este dia já ninguém nos tira, Zé, nem o maldito Covid 19!
Para o ano, se vida houver, cá estaremos novamente para comemorar o teu 80 aniversário, caso contrário, o teu legado está devidamente delegado❤️, até porque enquanto memória minha houver, ninguém te vai esquecer.
Parabéns Zé 😊🎂🍾
Sabes, nunca tive o meu, Quim, internado, esteve sempre connosco, mas uma sombra do que era, e era isso o que mais me doía. Era uma alegria, quando me chamava com o nome da mana mais nova, era sinal que, mesmo confuso, ainda se sabia pai. Deixou-nos muito cedo, cedo demais, ainda na casa dos sessenta.
ResponderEliminarParabéns, sr.José, que para o ano, a filhota já possa dar-lhe um beijinho.
Beijinho, para ti tamb+em, Sandra
Sinais de vida
ResponderEliminarBj
Como deve doer!
ResponderEliminarO meu Manel partiu há 2 anos. Despedi-me dele, com beijos e lágrimas, dizendo-lhe ao ouvido "descanse, pai. Deixe-se levar". Foi uma semana de luta, só, mas muita.
Beijo, Sandra, e que 2021 seja doce. :)
Já por aqui tinha passado, mas não sei qual a razão para não ter comentado. Cliquei na tecla errada, por certo. De qualquer forma, passei para voltar a sentir a força desse legado, Sandra.
ResponderEliminarUm beijinho :)