Título: The Phone Call
Fotógrtafo: Kasia Derwinska
Colecção: Flickr
Estava completamente embrenhada nos seus papéis, quando como de costume, o telefone toca. O serviço de redis mostra no visor um número identificado que lhe passou totalmente despercebido.
- Estou sim, muito bom dia.
Do outro lado, a Voz… A voz que há algum tempo não ouvia. A Voz, aquela e só aquela Voz de Trovão que lhe faz estremecer o corpo inteiro e lhe faz arrancar o pé do chão. A Voz, aquela que a faz falar pelos cotovelos sobre banalidades e que a obriga a esconder um sorriso nervoso, que sabe que ela não vê, mas que ainda assim, não arrisca deixar ser lido por uma linha mais escorregadia.
Trocaram meia dúzia de palavras, e como sempre, ela, uma gralha, nem a deixou falar.
Após mais uma eterna despedida, suspira. Pela primeira vez grava aquele número no seu telefone. Sabe que é inútil, que não o vai utilizar, mas é a única coisa que tem dele para guardar dentro de si...
JM, será que ela vai ligar?
Há vozes que nunca deixam de nos fazer estremecer.
ResponderEliminarBeijos, Sandra. :)
Há vozes intemporais, que se perpetuam para além da memória:)
EliminarEssas fizeram e ainda fazem estremecer o mundo.
Beijinho Maria e boa semana.
Há vozes inesquecíveis. Acredito que conseguem ter o mesmo poder que o toque na pele.
ResponderEliminar( e no entanto a primeira coisa que se esquece quando alguém morre é a voz )
:))
Gostei muito Sandra.
Um beijo e uma boa semana
A voz pode ter a faculdade do encantamento, se for bonita como a do locutor da rádio :)
EliminarObrigada Minha Amiga.
Beijinho grande
Há vozes que nos deixam as emoções à flor da pele. Para sempre.
ResponderEliminarUm beijinho e boa semana
Há sim, MS.
EliminarSente-se aqui ao meu lado e ouça esta voz maravilhosa :)
Beijinho com carinho.
Embora eu prefira Tony Bennett (a mãe do FS falou que o melhor cantor do mundo era o TB e não seu filho!!!), reconheço que a voz é bela e a música muito boa. O Cole Porter fez essa canção para a cocaína, e não para o homem amado (ele era assumidamente homossexual).
ResponderEliminarGosto da canção. Uma das primeiras peças jazzísticas que toquei, quando músico da noite aqui na minha cidade.
Ainda bem que gostaste Moço Simpático :)))
EliminarNuma excelente estratégia de sobrevivência, com certeza que não ligará, minha cara Sandra. :)
ResponderEliminarJM, para além de excelente estratega, sei que ela prima pelo orgulho e pele teimosia.
EliminarPerde aqui, ganha ali, mas não se perde de si.
Há vozes caladas
ResponderEliminarque só por si remexem o pensamento...
Quest...
Essas são as vozes tramadas, Quest...
EliminarLindíssimo Sandra. O começo de uma história com vida :)
ResponderEliminarBeijos
Obrigada Just:)
EliminarHá começos que nunca tem fim, mas vida dentro, sim :)))
Beijinho de volta.
Gostei tanto, Sandra. Agora quero mais.
ResponderEliminarVocês matam-me, a ter que saltitar de blog em blog, a pelar de curiosidade.
Beijos
Esta voz há muito que estava guardada no baú. Achei por bem dar-lhe vida.
EliminarMinha querida, a tua curiosidade é tanta quanto a minha. Que fim lhe estará reservado?
Beijinho rapariga :)