Imagem tirada daqui
“o amor é uma invenção esgotante”, passo a citar uma citação extraída
do “Fim de Setembro” do Impontual.
Se me permite(s), sem qualquer intenção ou presunção,
complemento e acrescento, que tal invenção é um fenómeno resiliente que nunca
se esgota.
As
pessoas vão tropeçando por aí, umas nas outras, mas há aquelas que nos embatem de
forma especial. Sem que dê-mos conta, entram sem permissão e instalam-se de
mansinho dentro do nosso ninho afectivo, e o mais engraçado é que não há nada
nem ninguém que quebre essa corrente transparente; nem o silêncio prolongado no
tempo, nem a extrema e franca distância, tão pouco a crispação de personalidade
entre feitios aguçados. O amor afigura-se como um menino traquina, mais teimoso
que a própria teimosia.
Apesar
de todos os pesares, a espera, a esperança e a espectativa continuam a ser os
fios condutores que alimentam esse fenómeno crónico. E, apesar de o Amor ser “uma invenção esgotante” que nunca se esgota,
é dele que brota a força para se continuar a caminhada, com a vantagem de que o
numero primo nunca vai sozinho, segue sempre de coração embalado e aquecido
numa nuvem de algodão doce com sabor a baunilha.
:))
ResponderEliminarE agora Sô (im)pomtual, como vai rebater esta tese?
Boa noite Sandra beijinho
:))
EliminarBoa noite querida, beijinho de volta :)
O Amor nunca se esgota, por isso é que é esgotante. Não sei se me faço entender? :)
ResponderEliminarAbraço
:) perfeitamente!
EliminarO afecto divino esgota todo e qualquer mortal.
Abraço, Impontual.
As palavras são portentosas, mas a faixa musical arrebata-me... ontem, hoje e sempre!
ResponderEliminarBeijo Sandra!
Que bom que estás de regresso:)
EliminarA música é impactante, assim como o Amor.
Obrigado, Eros.
Fica um beijo.
Foi difícil mas reencontrei-te!
ResponderEliminarUm beijo
Eu, ainda que um pouco arredia, permaneço queda com a minha teia...
EliminarEu também deixei de te ver, pensei que tinhas posto fim ao blog, mas já vi o teu espaço no sapo :)
Beijo
A música é soberba.
ResponderEliminarO texto sobre o quão esgotante é o amor também. Mas deixou-me pensar. Se calhar é isso. O Amor equipara com as rodas dentadas de um relógio. Não param. E fazem mover a vida no seu lado mais belo e interessante. A mudança de pilha são só todos os outros problemas da vida que nada têm a ver com Amor.
O amor cansa de um cansaço bom!
ResponderEliminarBeijos, Sandra :)