segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Impontual(idades) do Amor

Imagem tirada daqui

“o amor é uma invenção esgotante”, passo a citar uma citação extraída do “Fim de Setembro” do Impontual.
Se me permite(s), sem qualquer intenção ou presunção, complemento e acrescento, que tal invenção é um fenómeno resiliente que nunca se esgota.
As pessoas vão tropeçando por aí, umas nas outras, mas há aquelas que nos embatem de forma especial. Sem que dê-mos conta, entram sem permissão e instalam-se de mansinho dentro do nosso ninho afectivo, e o mais engraçado é que não há nada nem ninguém que quebre essa corrente transparente; nem o silêncio prolongado no tempo, nem a extrema e franca distância, tão pouco a crispação de personalidade entre feitios aguçados. O amor afigura-se como um menino traquina, mais teimoso que a própria teimosia.
Apesar de todos os pesares, a espera, a esperança e a espectativa continuam a ser os fios condutores que alimentam esse fenómeno crónico. E, apesar de o Amor ser “uma invenção esgotante” que nunca se esgota, é dele que brota a força para se continuar a caminhada, com a vantagem de que o numero primo nunca vai sozinho, segue sempre de coração embalado e aquecido numa nuvem de algodão doce com sabor a baunilha.

10 comentários:

  1. :))

    E agora Sô (im)pomtual, como vai rebater esta tese?

    Boa noite Sandra beijinho

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  2. O Amor nunca se esgota, por isso é que é esgotante. Não sei se me faço entender? :)

    Abraço

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    1. :) perfeitamente!
      O afecto divino esgota todo e qualquer mortal.
      Abraço, Impontual.

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  3. As palavras são portentosas, mas a faixa musical arrebata-me... ontem, hoje e sempre!

    Beijo Sandra!

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    1. Que bom que estás de regresso:)
      A música é impactante, assim como o Amor.
      Obrigado, Eros.
      Fica um beijo.

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  4. Foi difícil mas reencontrei-te!
    Um beijo

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    1. Eu, ainda que um pouco arredia, permaneço queda com a minha teia...
      Eu também deixei de te ver, pensei que tinhas posto fim ao blog, mas já vi o teu espaço no sapo :)
      Beijo

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  5. A música é soberba.

    O texto sobre o quão esgotante é o amor também. Mas deixou-me pensar. Se calhar é isso. O Amor equipara com as rodas dentadas de um relógio. Não param. E fazem mover a vida no seu lado mais belo e interessante. A mudança de pilha são só todos os outros problemas da vida que nada têm a ver com Amor.

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  6. O amor cansa de um cansaço bom!

    Beijos, Sandra :)

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