domingo, 4 de dezembro de 2016

das Cores Proibidas

Imagem tirada daqui

Eles são amigos,
amantes,
confidentes clandestinos,
e mais são
testemunhas e arguidos,
do crime
não cometido.
Eles são números primos
entre si,
filhos do desassossego,
almas inquietas,
qual pele agrilhoada 
à cruzeta
do tempo da espera.
Eles sem se serem, 
são
fruto da matéria,
são 
parte do todo,
a metade que faz do outro
a “peça” inteira.

6 comentários:

  1. Olá :)

    Esses amores são bons! Os clandestinos!

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  2. Serão linhas paralelas infinitas, metades de um inteiro sem ponto de fuga.

    Triste poema, na verdade de tantas metades.

    Beijinho Sandra

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  3. E enquanto não o são juntos, sonham o amor.

    Tão bonito o teu poema, minha flor. :)

    Deixo-te um beijo no coração.

    Gosto muito de ti.

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  4. Eles somos nós
    eternos nos mais belos instantes

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  5. Quando é assim é mesmo uma "peça inteira" !

    :)

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  6. A história começa sempre muito antes da peça ficar completa...

    Um beijinho, querida Sandra

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