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Imagem tirada daqui |
Eles são amigos,
amantes,
confidentes clandestinos,
e mais são
testemunhas e arguidos,
do crime
não cometido.
Eles são números primos
entre si,
filhos do desassossego,
almas inquietas,
qual pele agrilhoada
à cruzeta
qual pele agrilhoada
à cruzeta
do tempo da espera.
Eles sem se serem,
são
são
fruto da matéria,
são
parte do todo,
parte do todo,
a metade que faz do outro
a “peça” inteira.
Olá :)
ResponderEliminarEsses amores são bons! Os clandestinos!
Serão linhas paralelas infinitas, metades de um inteiro sem ponto de fuga.
ResponderEliminarTriste poema, na verdade de tantas metades.
Beijinho Sandra
E enquanto não o são juntos, sonham o amor.
ResponderEliminarTão bonito o teu poema, minha flor. :)
Deixo-te um beijo no coração.
Gosto muito de ti.
Eles somos nós
ResponderEliminareternos nos mais belos instantes
Quando é assim é mesmo uma "peça inteira" !
ResponderEliminar:)
A história começa sempre muito antes da peça ficar completa...
ResponderEliminarUm beijinho, querida Sandra